9 de jun. de 2013

Capítulo 13- Presente de Formatura



Fico afoito com as possibilidades de estar com ela novamente e muita criatividade começa a aflorar em meu subconsciente. Peço a Taylor que busque o melhor champanhe do hotel e retorne para sairmos.
Imprimo seu e-mail e a lista que será negociada. Coloco-os no bolso da jaqueta. Hoje finalmente chegaremos a um acordo sobre nossa relação.
Estou me preparando para sair quando meu BlackBerry toca.
— Ah, minha princesa! Que saudades de você!
—Oi Chris! Eu também estou doida par te ver. Estou sabendo das novidades!
—Mia... Mia... De que novidades exatamente você está falando?
—A novidade mais “novidadeira” do planeta: meu irmão lindo, maravilhoso, cheiroso, gostoso, Chris desencalhou!
— Ah, já sei foi o fofoqueiro do Elliot que te contou, não foi?
— Poxa, Chris, deixa de ser bobo! Estou tão feliz com esta novidade.
— Sim, estou conhecendo melhor Anastasia Steele, vamos ver se será namoro ou não.
— Deixa de ser tímido, Chris. Um gato como você pode conquistar a mulher maravilhosa que quiser e eu estou doida para conhecê-la.
— Muito bem, querida! Você vai conhecê-la pessoalmente. Eu te esperarei no aeroporto no sábado. Seu voo chegará a que horas?
— Vai chegar às sete horas. Se prepare Chris, eu vou te agarrar e beijar muito.
— Vou cobrar querida. Vamos matar esta saudade.
— Sim, dar adeus a Paris não está sendo fácil, mas voltar para casa é ainda melhor.
— Estamos todos em festa com seu retorno, Mia!
— Bem... Festa vocês farão ao abrir os presentes maravilhosos que eu comprei para todos.
— Ah, imagino! Aliás, posso te buscar com meu carro ou seria melhor contratar um caminhão de mudanças?
— Chris! Não comprei quase nada, quer dizer... Não comprei tudo o que queria.
— Ah, faço ideia Mia. Se eu não te conhecesse tão bem...
— São apenas algumas bagagens, seu carro será perfeito. Mas me conta, Chris. Eu não aguento até sábado, ela é bonita? Você está beijando muito?
— Mia, controle-se! Espere até sábado. Mas já adianto uma coisa, ela não é bonita.
— Não? Chris, como assim?
— Bonita é pouco. Ela é linda Mia, linda! Você vai adorar.
— Oba! Assim que eu gosto. Até sábado então, Chris.
— Até, querida. Boa viagem. Beijos...
— Até, dois beijos e cinco mordidas!
— Tchau, Mia. Boa noite!
Ela desliga o telefone. Mia, minha irmã mais nova. Tão alegre, divertida, jovem e linda com seu corpo esguio e cabelos escuros. Sou seu fã, ela é minha princesa. Minha irmã amada e querida. Estou feliz com seu retorno ao lar e sei que sábado será o dia de ouvir muitas e muitas histórias.
A campainha toca. É Taylor me chamando para sairmos.
— Pronto Sr Grey. Consegui esta Bollinger bem gelada, no ponto.
— Perfeito Taylor, gosto muito desta.
Vamos saindo da suíte rumo ao elevador. No caminho vamos combinando o que fazer.
— Bem faremos o seguinte, Taylor. Eu dirijo meu carro e você dirige o presente. Deixe estacionado em frente ao apartamento dela.
— Como quiser Senhor.
— Ficarei lá algum tempo. Como está minha agenda para amanhã?
— Bem Senhor, teremos que estar em Seattle às oito horas para a reunião sobre mercados futuros.
— Nossa, tinha me esquecido desta reunião, tão cedo assim?
— Sim Senhor, já está agendada com os executivos há mais de um mês.
— Muito bem, então esteja de volta ao prédio dela às nove horas para me buscar. Assim retorno cedo para descansar e partir ao amanhecer, não quero chegar atrasado.
— Entendido Senhor.
— Ah, e o BlackBerry?
— Será entregue para a Srta Steele amanhã pela manhã, Senhor.
Chegamos aos carros estacionados no estacionamento do hotel.
— Muito bem, é do modelo mais recente?
— O mais moderno Sr Grey, como o Senhor escolheu.
— Perfeito Taylor, então siga-me.


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Toco a campainha com uma felicidade de menino travesso após ajeitar minha jaqueta de couro e meu jeans surrado. Meu rosto se ilumina num sorriso após ela abrir a porta para mim com um tímido:
— Oi.
— Oi — respondo sorridente.
— Entre.
— Posso? — digo divertido. Levanto a garrafa de champanhe à medida que entro. — Eu pensei em celebramos a sua formatura. Nada melhor que uma boa Bollinger.
— Escolha interessante de palavras. — Ela comenta secamente.
Eu lhe respondo com um sorriso maroto.
— Oh, eu gosto de sua sagacidade, sempre pronta, Anastasia.
— Nós só temos xícaras. Já empacotamos todos os copos.
Percebo que ela está sem graça com a situação, enquanto eu estou achando a maior graça nesta cena inusitada. —Mais uma primeira vez, tomar uma raridade, uma verdadeira lenda do mundo dos vinhos numa... xícara??? Bom, degustando a companhia depois... Alegro-me com este pensamento.
— Xícaras? Bem, isso soa bem para mim.
Ela segue nervosa para a cozinha e pergunta.
— Você quer pires também?
— Xícaras está ótimo, Anastasia. — Digo carinhosamente da sala de estar.
Quando ela retorna me surpreende observando um pacote marrom que está sobre a mesa. Leio a citação que está no pacote:

“Eu concordo com as condições, Anjo;
Por que você sabe bem qual seria a minha punição – apenas
Apenas não a torne maior do que eu possa suportar.”

Enquanto ela coloca as xícaras na mesa me informa.
— Isto é para você.
— Hmm, interessante. Uma citação muito oportuna. — Meu dedo indicador vai passando pela escrita. — Eu pensei que eu era D 'Urberville, não Anjo. Você decidiu-se pela humilhação. — E lhe dou um breve sorriso de lobo. — Só você poderia encontrar algo que soaria tão apropriadamente.
— Também é um apelo. — sussurra.
— Um apelo? Para eu ir devagar com você?
Ela concorda com a cabeça.
— Eu comprei estes livros para você — digo suavemente, meu olhar sereno. — Mas prometo que irei mais devagar, se você aceitar.
Ela respira profundamente.
— Christian, eu não posso aceitar, eles são valiosos demais.
— Você vê? É disto que eu estava conversando, você está me desafiando. Eu quero que você os tenha e isto é o fim da discussão. É muito simples. Você não tem que pensar sobre isto. Como uma submissa você só deve agradecer por eles. Deve aceitar o que eu compro para você porque me agrada fazer isso.
— Eu não era uma submissa quando você comprou-os para mim. — ela retruca e já vai me deixando impaciente.
— Não… mas você concordou Anastasia. — Eu a encaro com olhos cautelosos.
Ela suspira e parte para um contra ataque.
— Então eles são meus para fazer o que eu quiser?
Eu a olho com suspeitas, me preparando para a surpresa que virá.
— Sim.
— Nesse caso, eu gostaria de doá-los para a caridade, uma que trabalhe em Darfur, que parece ser perto de seu coração. Eles podem leiloá-los.
Sim, estou preocupado com a situação de Darfur, mas fico desapontado com sua relutância e desobediência. Preciso começar seu treinamento o mais rápido possível, deixá-la como eu gosto: obediente.
— Se é isso que você quer fazer. — Demonstro que fiquei desapontado e ela fica ruborizada.
— Eu pensarei sobre isto. — Ela murmura indecisa, sinal que entendeu meu desapontamento.
— Não pense Anastasia. Não sobre isto. — Meu tom está suave e sério.
A atmosfera entre nós fica surpreendentemente tensa. Ela olha fixamente para baixo, para os seus dedos. Resolvo reverter para uma situação mais agradável. Coloco a garrafa de champanhe na mesa e passo a mão debaixo de seu queixo, levantando sua cabeça. Olho para ela, com uma expressão grave e falo com muita determinação.
— Eu comprarei muitas coisas para você, Anastasia. Se acostume com isto. Eu posso. Sou um homem muito rico. — Me abaixo e dou um beijo rápido, puro em seus lábios. — Por favor.
— Você faz com que eu me sinta comprada. Me sinta barata! — Murmura.
Corro a mão pelos cabelos, exasperado. —Que merda é esta agora que ela está falando? Ainda não entendeu como será nossa relação?
— Não devia. Você está fazendo tempestade em um copo de água, Anastasia. Não faça um julgamento moral de você mesma, baseada no que os outros poderiam pensar. Não desperdice sua energia. Você tem receios sobre nosso acordo, isto é perfeitamente natural. Você não sabe no que você está se metendo.
Ela franze a testa, tentando processar as minhas palavras. E esta atitude tão ingênua me desarma.
— Ei, pare com isto! — Sussurro acariciando seu queixo novamente e puxando suavemente assim que ela aperta o seu lábio inferior com os dentes. — Não existe nada sobre você que seja barato Anastasia. Eu não deixarei você pensar nisto. Eu apenas comprei alguns livros velhos porque pensei que poderia significar algo para você, isto é tudo. Tome o champanhe. — Meus olhos estão mornos e suaves, eu sorrio para ela que me devolve timidamente um sorriso. — Assim é melhor.
Levanto o champanhe, tiro fora a tampa com chapa e arame, torcendo a garrafa pela cortiça. Abro com um pequeno estalo e um floreado praticado, treinado para não derramar uma gota. Encho metade das xícaras.
— É rosa! — Ela murmura, surpresa.
— Bollinger Grande Année Rosé 1999, uma safra excelente. — Digo orgulhoso.
— Servida em xícaras.
Não contenho um sorriso diante de sua indignação com a situação.
— Em xícaras. Parabéns por sua graduação, Anastasia. — Nós brindamos com as xícaras e eu tomo um longo gole. Ela está pensativa.
— Obrigada. — Ela murmura e toma um gole. — Nós devemos ir pelos limites suaves?
Eu sorrio e ela ruboriza. —Ah, então é este o motivo de estar tão introspectiva. Está preocupada com os termos do acordo.
— Sempre tão ávida. — Pego sua mão e a levo para o sofá onde nos sentamos lado a lado.
— Seu padrasto é um homem muito reticente.
— Você o cativou. — Ela faz beicinho.
Sorrio suavemente ganhando tempo para conduzir uma conversa necessária.
— Só porque eu sei como pescar.
— Como você sabia que ele gostava de pescar?
— Você disse para mim. Quando nós fomos para o café.
— Oh… eu disse? — Ela toma outro gole. — Você provou o vinho na recepção?
Faço uma careta.
— Sim. E era ruim.
— Eu pensei em você quando experimentei. Como você consegue conhecer tanto sobre vinhos?
— Eu não sou um conhecedor, Anastasia, eu só sei do que eu gosto. — Meus olhos brilharam pensando nas possibilidades deste comentário e ela fica corada. — Um pouco mais? — Pergunto, me referindo ao champanhe.
— Por favor.
Encho sua xícara e ela me olha com suspeitas.
— Este lugar parece bonito vazio, você está pronta para se mudar?
— Mais ou menos.
— Você vai trabalhar amanhã?
— Sim, é meu último dia na Clayton’s.
— Eu ajudaria você a se mudar, mas prometi encontrar minha irmã no aeroporto. Mia chega de Paris muito cedo no sábado de manhã. Eu vou voltar para Seattle amanhã, mas sei que Elliot está dando a vocês duas uma mão.
— Sim, Kate está muito excitada sobre isto.
Faço uma careta.
— Sim, Kate e Elliot, quem teria pensado? — Murmuro nada animado com este relacionamento. — Então o que você está fazendo sobre o trabalho em Seattle?
— Eu tenho algumas entrevistas marcadas.
— Você ia me dizer isto quando? — Arqueio uma sobrancelha não gostando desta surpresa.
— Err… eu estou dizendo a você agora.
Estreito os olhos.
— Onde?
Ela pensa um pouco para me responder. Será que está escondendo algo? Eu poderia ajudá-la com minha influência, é só ela dizer o que deseja! Se é que ela precise trabalhar. —Você só precisa trabalhar na Grey Hot Sex, Baby!
— Um par de editoras.
— É isso que você quer fazer, algo em publicação?
Ela move a cabeça cautelosamente.
— Bem? — Olho para ela pacientemente querendo mais informações.
— Bem o que?
— Não seja obtusa, Anastasia, quais editoras? — Ralho.
— Apenas umas pequenas. — Ela está escondendo alguma coisa e isto me incomoda.
—Por que você não quer que eu saiba?
— Influência imprópria. —Claro, Grey! Ela ainda não entendeu que você vai controlar o universo dela! Tentando despistar...
Fico carrancudo revelando a raiva que me incomoda neste momento.
— Oh, agora você está sendo obtuso.
— Obtuso? Eu? Deus, você é desafiadora. Beba tudo, vamos conversar sobre estes limites. — Pego uma cópia do e-mail e a lista que ela enviou.
Ela percebe que vamos iniciar a negociação e vira a xícara de uma só vez.
— Quer mais Anastasia?
— Por favor.
Fico muito satisfeito em ver que ela está começando a ficar incomodada ao tomar pé da real situação do nosso relacionamento. Está buscando coragem no champanhe. Sorrio satisfeito e segurando a garrafa no alto, antes de servi-la, lembro-me do detalhe mais importante:
— Você comeu?
— Sim. Comi bastante junto com Ray. — E desvia o olhar. —Ah, Senhorita Desafiante de Dominadores vamos começar este jogo!
Debruço para frente e seguro seu queixo com firmeza, olhando fixamente em seus olhos. Digo com voz firme.
— Da próxima que desviar seu olhar de mim, eu colocarei você sobre os meus joelhos e lhe darei algumas palmadas.
Pensar nesta imagem enche minha mente de excitação. Ela me olha assustada e para de respirar.
— Ah.
—Ah. — respondo, imitando seu tom. — Então isso é o começo, Anastasia.
Encho sua xícara e ela bebe praticamente toda. Intrigada olha fixamente para mim
— Consegui a sua atenção agora, não é?
Ela movimenta a cabeça num gesto afirmativo.
— Responda-me.
— Sim… você tem minha atenção.
— Bom!— sorrio de satisfação. —Então, os atos sexuais. Nós fizemos a maior parte disto.
Ela se aproxima de mim no sofá e olha para a lista.

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APÊNDICE 3
Limites Toleráveis
Deve ser discutido e concordado entre ambas as partes.
Qual dos atos sexuais seguintes são aceitáveis para os Submissos?
• Masturbação
• Felação
• Cunnilingus
• Intercurso vaginal
• Vaginal com punho
• Intercurso anal
•Anal com punho
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— Nenhum punho, você diz. Tem outra coisa que você se opõe? — Pergunto suavemente. Ela engole em seco.
— Intercurso anal não é algo que me entusiasme. —Isto não Grey! Deixar escapar esta bunda gostosa, de jeito nenhum.
Entro em modo convencimento total, uso o artifício do sorriso, pois foder sua bunda é uma necessidade primária para mim. Ela não sabe quanto prazer vai sentir ao fazer isso, está assustada.
—Eu concordarei com o punho, mas eu realmente gostaria de reivindicar sua bunda, Anastasia. Mas nós esperaremos por isto. Além disso, não é algo que nós podemos mergulhar de cara — sorrio para ela. — Sua bunda precisará ser treinada.
— Treinada? — Ela sussurra.
— Oh sim. Precisará de preparação cuidadosa. O intercurso anal pode ser muito agradável, confie em mim. Mas se nós tentarmos isto e você não gostar, nós não faremos novamente. — Sorrio novamente e pisco para ela. Preciso convencê-la
— Você já fez isto? — Ela sussurra.
— Sim.
— Com um homem? —Ah, Anastasia Steele até parece que uma bunda peluda de homem me atrairia, argh. Santa inocência!
— Não. Eu nunca fiz sexo com um homem. Não é a minha praia.
— Sra. Robinson?
— Sim. —Sinal amarelo, Grey! Mude de rota, falar de Elena agora pode por tudo a perder.
Ela franze a testa. Não entendo porque Elena a incomoda tanto se nem se conhecem ainda. Dou continuidade na lista.
— Ok. Deglutição de sêmen. Bem, você conseguiu um A nisto.
Ela cora e meu pau endurece.
— Então. — Olho para ela sorrindo. — Deglutição de sêmen está certo?
Ela move a cabeça, sem olhar em meus olhos e termina outra xícara de champanhe.
— Mais? — Pergunto. —Bem que você podia estar bebendo do meu sêmem agora, com a boca direto na fonte, lambendo meu pau grosso...
— Mais. — E eu saio do devaneio e encho sua xícara novamente.
— Brinquedos sexuais? — Pergunto.
Ela encolhe os ombros timidamente, olhando para a lista abaixo.
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O uso de brinquedos sexuais aceitáveis para os Submissos?
• Vibradores
• Dildos
• Plugues anais
• Outros
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— Plugues anais? Faz o que seu nome diz? — Ela amassa o nariz incomodada.
—Sim — sorrio. — E eu me refiro sobre intercurso anal. É para o treinamento.
— Oh… o que vem a ser outros?
— Ovos, contas… todo o tipo de material.
— Ovos? — Ela fica alarmada e eu me divirto com sua suspeita errônea.
— Não ovos reais. — Gargalho, agitando a cabeça.
Ela aperta os lábios e diz numa voz muito triste, que me pega de surpresa.
— Eu estou contente que você ache engraçado. — Ela demonstra estar realmente chateada.
Eu paro de rir imediatamente, mas no fundo acho graça em sua inexperiência e falta de conhecimentos desmedidos. Ela imaginou de fato que eu utilizaria ovos de galinha em seu corpo espetacular? —Em que órbita você habitava até me conhecer Srta Santa Inocência?
— Eu me desculpo. Srta Steele, eu sinto muito — digo mostrando arrependimento. — Algum problema com brinquedos?
— Não. — Ela responde desanimada.
— Anastasia...Eu sinto muito. Acredite em mim, não queria rir. Eu nunca tive uma conversa como esta, com tantos detalhes. Você é só tão sem experiência. Eu sinto muito. — Digo, desta vez com muita sinceridade e sem achar graça na situação.
Ela toma outro gole de champanhe.
— Certo... servidão — Digo retornando à lista.
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Servidão é aceitável para a Submissa?
• Mãos para frente - Mãos para trás
• Joelhos - Tornozelos
• Cotovelos
• Pulsos para tornozelos
• Barras de espalhador
• Amarrada a mobília
• Vendando
• Amordaçando
• Servidão com Corda
• Servidão com Fita
• Servidão com algemas de couro
• Suspensão
• Servidão com algemas/ restrições de metal
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— Nós conversamos sobre suspensão. E é bom você configurar isso, se quiser, como um limite duro. Leva muito tempo e eu só terei você por períodos pequenos de tempo, de qualquer maneira. Alguma dúvida?
— Não ria de mim, mas o que é uma barra de espalhador?
— Eu prometo não rir. Eu me desculpei duas vezes. — Olho para ela com firmeza. — Não me faça fazer isto novamente. —advirto e ela encolhe os ombros. — Um espalhador é uma barra com algemas de tornozelos e/ou pulsos. Eles são divertidos.
— Certo… Bem me amordaçando. Eu estaria preocupada se eu não pudesse respirar.
— Eu estaria preocupado se você não pudesse respirar. Eu não quero sufocar você.
— E como eu usarei palavras seguras se eu for amordaçada?
— Em primeiro lugar, eu espero que você nunca tenha que usá-las. Mas se você for amordaçada, nós usaremos sinais da mão. — Respondo tranquilamente.
Ela pisca algumas vezes digerindo a informação.
— Eu fico nervosa sobre o amordaçar.
— Certo. Eu tomarei isso em nota.
Ela olha fixamente para mim, antes de dizer.
— Você gosta de amarrar suas submissas, assim elas não podem tocar em você?
Olho para ela com olhos arregalados, surpreso diante da sua perspicácia.
— Isto é uma das razões. — Digo suavemente.
— É por isso que você amarrou minhas mãos?
— Sim.
— Você não gosta de conversar sobre isto. — Ela murmura.
— Não, eu não gosto. Você gostaria de outra bebida? Está fazendo você valente e eu preciso saber o que você sente sobre dor.
Encho sua xícara e ela dá um gole. — Isto mesmo, bebe mais champanhe e solta esta língua gostosa que eu vou chupar daqui a pouco.
— Então, qual a sua atitude geral sobre receber dor? — Olho esperançosamente para ela a espera de uma resposta positiva, e a surpreendo fazendo o gesto que desperta tesão instantâneo em mim.
— Você está mordendo o seu lábio. — Digo resoluto.
Ela para com o gesto, cora e olha fixo para as mãos. Esta atitude me deixa intrigado.
— Você foi fisicamente castigada quando era criança?
— Não.
— Então você não tem nenhuma esfera de referência mesmo?
— Não.
— Não é tão ruim quanto você pensa. Sua imaginação é seu pior inimigo. — Sussurro.
— Você tem que fazer isto?
— Sim.
— Por quê?
—Faz parte do jogo, Anastasia. É o que eu faço. Eu posso ver que você está nervosa. Vamos por métodos.
Passo a ler a lista. Percebo que ela está assustada diante deste novo universo que apresento a ela. Os desavisados não entendem a adrenalina que se espalha no corpo depois de uma boa dose de dor que desencadeia um prazer imensurável.
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• Espancar
• Palmatória
• Chicoteando
• Surra de vara
• Mordidas
• Braçadeiras de mamilo
• Braçadeiras genitais
• Gelo
• Cera quente
• Outro tipos/métodos de dor
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— Bem, você não disse não para braçadeiras genitais. Muito bem. A surra é o que mais machuca.
Ela empalidece enquanto eu me motivo ainda mais.
— Nós iremos chegar nessa parte.
— Ou não fazer isto. — Ela sussurra.
— Isto é faz parte do negócio, querida, mas nós ficaremos exaltados com tudo isso. Anastasia, não vou te obrigar a fazer nada horrível. É por isso que estamos discutindo este contrato, Baby. Para mim tem que ser tudo SSC.
Ela arregala os olhos e me pergunta.
— O que é isso, SSC? Sua Sacanagem me Consome?
Eu dou uma boa gargalhada diante da sua brincadeira e bom humor. Este lado dela me fascina.
— Poderia ser, porque eu gosto de muita “Safadeza e Sacanagem na Cama”, mas é uma nomenclatura que as relações D/s responsáveis usam, significa: “Sadio, Seguro e Consensual”.
— Ah, sim, nunca tinha ouvido falar nisso.
— Eu sei que não, Baby. Mas não sou nenhum fotógrafo doido que sai forçando uma mulher bêbada a beijá-lo. Eu fodo muito, invento muito na cama, topo quase tudo, capricho nas sessões, mas respeito totalmente o acordo firmado com minhas sub’s... —Esta palavra soa tão estranha quando utilizada com ela, que faz com que me incomode, não sei explicar o porquê.
Ela pensa por alguns momentos, mas seus olhos refletem mais tranquilidade. Ela calmamente se explica para mim.
— Esta coisa de castigo, é o que mais me preocupa.
— Bem, eu estou contente que você disse para mim. Nós manteremos a surra fora da lista, no momento. Se você conseguir ficar mais confortável com este material, nós aumentaremos a intensidade. Nós faremos isto devagar.
Debruço-me para frente e beijo seus lábios.
— Então, não foi tão ruim, foi?
Ela encolhe os ombros. De repente, tenho uma ideia que pode representar minha iluminação ou minha perdição. Olhar para ela assim, cabisbaixa e tão confusa, muda algo em meus objetivos. —Ah, Grey, está ficando bonzinho de repente? Maldita voz interior! Aciono o modo segurança total e começo minha proposta inesperada, mas oportuna.
— Olhe, eu quero conversar sobre mais uma coisa, antes de te levar para a cama.
— Cama? — Ela pisca rapidamente e percebo que cora novamente.
— Vamos, Anastasia, falando sobre tudo isso fiquei louco para foder você agora mesmo. Não dá para esperar a semana que vem. Deve estar tendo um pouco de efeito em você também. —Não vou perder esta oportunidade hoje por nada, Baby!
Ela se remexe e eu tenho a certeza que também gostou da ideia.
— Veja, ao lado disso, existe algo que eu quero tentar.
— Algo doloroso?
— Não, pare de pensar que tudo dói. É tudo prazer. Eu já machuquei você?
Ela cora.
— Não.
— Bem, então. Olhe, hoje mais cedo você disse que queria mais. — Detenho minhas palavras diante de minha incerteza.
Aperto sua mão.
— Poderíamos tentar durante um tempo, em que você não seja minha submissa. Eu não sei se funcionará. Eu não saberia como separar tudo. Isso pode não funcionar. Mas eu estaria disposto a tentar. Talvez uma noite por semana. Eu não sei.
Mais que merda… minha boca fala mais rápido que minha mente! Não estou conseguindo processar a situação nova e inusitada. Fico em choque com o que disse. De onde tirei esta ideia absurda? — O que a vontade de foder não faz, hein Grey?
— Mas só farei isso sob uma condição. — Eu olho cautelosamente para a sua expressão atordoada.
— O que? — Ela respira.
— Você, cortesmente, deve aceitar o meu presente de graduação.
— Oh. — Ela faz uma expressão de medo e curiosidade.
Eu fico olhando fixamente para ela, medindo sua reação.
—Vamos! — Murmuro e levanto, arrastando-a. Pego minha jaqueta e a boto por cima de seus ombros para protegê-la da friagem noturna. Enquanto a conduzo para fora meu coração se acelera com medo de sua reação. Ela observa o Audi flex, vermelho, duas portas, compacto, estacionado do lado de fora.
— É para você. Feliz graduação! — Murmuro puxando-a em meus braços e beijando seu cabelo cheiroso.
Ela continua olhando fixamente para o carro, inexpressivamente. São alguns minutos que parecem horas. Que tipo de emoção ela vai expressar? Raiva, agradecimento, braveza, alegria? Resolvo acabar com a agonia e tomo sua mão a conduzindo até o carro.
— Anastasia, seu velho Fusca é francamente perigoso. Eu nunca perdoaria a mim mesmo se algo acontecesse a você, quando seria tão fácil para mim, fazer isto direito. — Meus olhos estão nela, mas no momento, ela permanece calada, olhando fixamente para sua novidade vermelha.
Busco um socorro em seu padrasto para convencê-la que estou no caminho certo.
— Eu mencionei isto para seu padrasto. Ele concordou comigo. — Murmuro tentando convencê-la.
Finalmente ela gira, olha para mim e diz incrédula.
— Você mencionou isto para Ray. Como você pode? — Oh, não Grey! Ela está cuspindo fogo de tanta raiva.
— É um presente, Anastasia. Você não pode só dizer obrigado?
— Mas você sabe que é demais.
— Não, para mim não é, não para minha paz de espírito.
Ela faz uma carranca para mim, em uma falta do que dizer. Não entendo tamanha relutância em aceitar presentes que em nada afetarão minha conta bancária. O valor que saiu é muito inferior ao que entrou, simples assim. Vejo que ela está pensativa, mas de repente suaviza o olhar. Olha para o carro novamente e diz tranquilamente.
— Eu tenho muito prazer por você emprestar isto para mim, como o laptop.
Eu suspiro fortemente, irritado. Sempre assim, me afrontando. Todo presente é um empréstimo. Apesar da raiva, acho melhor fingir que ela me convenceu e acabar logo com a discussão.
— Certo. Emprestado. Indefinidamente. — Olho cautelosamente para ela.
— Não, não indefinidamente, mas no momento. Obrigada.
Franzo a testa enquanto ela se estica e me beija brevemente na bochecha.
— Obrigada pelo carro, Senhor. — Ela diz muito docemente, mas soa da forma mais sexy, atrevida e gostosa para meus ouvidos.
Perco a compostura e a puxo contra mim, uma mão em suas costas a segurando e a outra encerrada em seus cabelos.
— Você é uma mulher desafiadora, Ana Steele. — E a beijo sofregamente, forçando seus lábios a se abrirem para receber minha língua ávida por seu gosto.
A química se estabelece instantaneamente e nossos sangues fervem diante do encontro de nossos corpos. Ela me beija apaixonadamente e demonstra que também me deseja, que me quer neste momento.
— Estou usando todo meu autocontrole para não foder você no capô deste carro agora mesmo, só para mostrar que você é minha, que se eu quiser lhe comprar a uma merda de carro, eu comprarei esta merda. — rosno entre dentes. —Agora vamos entrar que eu quero você nua.
Agarro sua mão e a levo de volta para o apartamento, invado seu quarto… sem nenhum desvio. Acendo o abajur e a olho fixamente, doido por ela, doido para aliviar a tensão deste momento, doido para dar prazer e doido para receber prazer. —Ah, Grey! Cuidado com tanta loucura, você vai acabar precisando de uma camisa de força se continuar com esta Srta Enlouquecedora!
— Por favor, não fique bravo comigo. — Ela sussurra. —Não estou bravo, só vou quero comer para aplacar esta fome de você, Srta Abre o Apetite.
Continuo a encarando, perdido em desejo e devaneios, colocando minha imaginação a favor de minhas intenções mais profundas.
— Eu sinto muito sobre o carro e os livros. — Ela fala quase sem voz. Eu permaneço mudo e planejando o que fazer com ela agora mesmo.
— Você me assusta quando está bravo. — Respira, olhando fixamente para mim.
Fecho os olhos, agito a cabeça e decido dominar o dominador que existe em mim. Preciso pegar leve num primeiro momento para não afugentá-la. Abro os olhos, com uma expressão suavizada. Pronto, já sei como será.
— Vire-se! — sussurro. — Eu quero tirar você desse vestido.
Obedientemente, ela gira e me oferece uma mostra de seu corpo espetacular adornado pelo lindo vestido. Puxo seus cabelos fora de suas costas para que fiquem no seu lado direito, enrolados sobre o meu peito. Coloco meu dedo indicador na sua nuca e lentamente arrasto o dedo para baixo, na sua espinha. Deixo minha unha roçar suavemente suas costas. Vou me deliciando ao sentir sua linda pele macia e ao observar o arrepio que meu toque provoca nela. Fico sentindo aquela sensação deliciosa de pau duro, pré foda.
— Eu gosto deste vestido. — murmuro. — Eu gosto de ver sua pele sem defeito.
Meu dedo alcança o decote do vestido. Engancho o dedo e a forço a virar contra mim. Sinto seu corpo contra o meu e o tesão indescritível que este encontro provoca. Inclinado-me, inalo seu cabelo.
— Você cheira tão bem, Anastasia. Tão doce. — Meu nariz desliza pela sua pele, passando pela orelha, descendo pelo pescoço, bem devagar, suave como uma pena e então, beijo o seu ombro.
Sinto sua respiração apressada, cheia de expectativa. —Sim, sinta esta energia fodástica, Srta Tesão Puro. A trepada vai ser inesquecível.
Alcanço seu zíper, dolorosamente lento. Mais uma vez desço, enquanto meus lábios se movimentam, lambendo, beijando e chupando ao meu modo, através de seu outro ombro. Vou sentindo, me deliciando provocadoramente. Seu corpo ressoa e ela começa a se retorcer languidamente sob o meu toque.
— Você. Ainda. Está. Aprendendo. Como. Manter. Excitação. — Sussurro, beijando ao redor da sua nuca entre cada palavra, deixando-a maluca. —Bem vinda ao Grey treinamento, Baby! Sou CEO também na arte de dar prazer.
Puxo a presilha no pescoço e o vestido cai formando uma piscina em seus pés. Avisto seus deliciosos seios nus, rijos, apontados diretamente para mim, a espera de muita carícia e da minha boca quente.
— Nenhum sutiã, Srta Steele? Hum... Eu gosto disso. Gosto muito!
Minhas mãos alcançam seus seios, segurando-os como concha e os mamilos enrugam ao meu toque.
— Erga seus braços e os coloque ao redor da minha cabeça. —Murmuro contra seu pescoço.
Ela imediatamente obedece e na subida, seus seios se encaixam perfeitamente em minhas mãos. Os mamilos endurecem ainda mais, só perdem para o estado duríssimo do meu pau. Seus dedos tocam meu cabelo, muito suavemente e ela me acaricia. Eu gosto deste toque, é muito sensual. Ela rola a cabeça para um lado e o acesso ao seu pescoço fica mais fácil.
— Mmm… CHEI-RO-SA! — Murmuro naquele espaço atrás da sua orelha, enquanto começo a estender seus mamilos com meus dedos longos, imitando suas mãos em meu cabelo.
Ela geme e eu me sinto o rei do universo, vendo ela ali submissa a mim, sedenta por mim, desejosa que eu a faça explodir de prazer.
— Eu devo fazer você gozar desta maneira? — Sussurro.
Ela está tão sedenta que arqueia as costas para forçar seus seios em minhas mãos que estão adorando tocá-los.
— Você gosta disto, não é, Srta Steele?
— Mmm…
— Diga-me. —E continuo a lenta tortura sensual, puxando suavemente seus mamilos rígidos.
— Si... sim.
— Sim, o quê?
— Sim… Senhor. —Ai... estas palavras me deixam em êxtase. Agora sim vamos brincar uma brincadeira de adultos. —Vou te apresentar a dor que dá prazer, MINHA Srta Gostosa!
— Boa menina. — Belisco duro seus mamilos e seu corpo convulsiona contra o meu.
Ela ofega no primoroso, agudo, prazer/dor. Eu a sinto desfalecendo de prazer contra mim. Ela geme e suas mãos apertam mais, puxando meu cabelo com mais força. Percebo que ela está pronta para gozar, e eu não vou permitir. —Ah, não Grey! O joguinho ainda nem começou, segura esta onda!
— Eu penso que você não está pronta para gozar ainda. — Sussurro, acalmando as minhas mãos. Suavemente mordo seu lóbulo da orelha e puxo-o. — Além disso, você me desagradou.
Adoro vê-la assim, necessitada, explodindo de desejo e submissa ao meu controle. Tenho total poder sobre ela e isto me excita ainda mais.
— Então talvez eu não deixe você gozar afinal. — Retorno a atenção de meus dedos para seus mamilos, puxando, torcendo, amassando. Ela empurra sua bunda maravilhosa, desejosa do meu pau duro, e vai movendo-a de um lado para o outro contra mim. —Isto rebola gostoso no meu pau, rebola...
Sorrio contra seu pescoço, enquanto movimento as mãos até seus quadris. Engancho os dedos em sua calcinha por trás, estirando-as, empurro os polegares através do material, rasgando-a e jogando-a na sua frente para que ela possa ver minha voracidade. Minhas mãos se movem, descendo para o seu sexo. Por detrás, lentamente insiro o meu dedo. Encontro uma gruta apertada, quente e muito, muito molhada.
— Oh, sim. Minha doce menina, você está pronta! — Respiro, enquanto a giro totalmente para que fique de frente para mim. Minha respiração se acelera, a sensação de penetrá-la com meu dedo é magnífica. Preciso saboreá-la ainda mais. Coloco o dedo melado de xoxota diretamente na minha boca.
—Você tem um sabor tão... tão bom, Srta Steele. — Suspiro enlouquecido enquanto vou lambendo meu dedo bem devagar e colocando a língua para fora no mais que consigo. Ela aprecia este movimento e morde os lábios novamente. Esta quase sem respiração de tão excitada.
— Dispa-me! — Ordeno suavemente, comandando a situação, olhando fixamente para ela, com olhos semicerrados.
Neste momento, ela usa apenas os seus sapatos altos. A visão que me proporciona é enlouquecedora. Noto que ela se surpreende com minha ordem e entendo que deve ser a inexperiência. —Vamos Baby, pode me despir e descobrir as surpresas deste Grey Body Entertainment. Divirta-se!
— Você pode fazer isto. — Digo num sussurro rouco.
Ela pisca rapidamente me observando. De repente, parte para o ataque e agarra minha camiseta com força. Percebo suas intenções. Agarro suas mãos e agito minha cabeça negativamente. Sorrio de sua astúcia frustrada.
— Oh não. Não a camiseta. — Meus olhos estão vivos com a excitação.
Pego uma de suas mãos e a coloco em minha ereção.
— Este é o efeito que você está causando em mim, Srta Steele.
Ela ofega e, timidamente, flexiona seus dedos ao redor da cabeça do meu pau. Abro um sorriso e me delicio com seu toque tímido, mas gostoso.
— Eu quero estar dentro de você. Tire a minha calça jeans. Você está no comando.
Ela está de boca aberta.
— O que você vai fazer comigo? — Provoco numa brincadeira sensual.
Sua coragem aparece e ela me empurra para a cama. Auxilio na minha queda na cama e rio ao perceber o quanto ela está se sentindo vitoriosa com a situação. Arranca meus sapatos depressa, desajeitadamente, e minhas meias. Eu fico olhando fixamente para ela, meus olhos brilhando de diversão e desejo. É uma cena lúdica, deliciosa. Contemplo o esplendor de seu corpo nu, seus seios magníficos se movimentam enquanto ela vai me despindo.
Em seguida ela rasteja para cima da cama e se senta montada em mim para retirar minha calça jeans. Corre seus dedos debaixo do cós, sentindo meus pelos e vai deixando um rastro de fogo que faz meu corpo arder. Fecho meus olhos e empurro os quadris, desesperado para sentir meu pau invadindo sua gruta molhada.
— Você terá que aprender a se manter quieto. — Ela me repreende, me imitando, e acaricia os pelos debaixo da minha cintura.
Puxo a respiração e sorrio para ela adorando ser seu “submisso”.
— Sim, Srta Steele. — Murmuro com os olhos queimando e brilhando. — Em meu bolso, tem preservativo. — Respiro.
Ela procura em meu bolso lentamente, olhando meu rosto, enquanto apalpa para encontrar. Sinto que está fazendo a mesma tortura deliciosa que eu fiz. —Ah, que aluna perfeita! Aprende rapidamente e daqui a pouco vai ensinar o professor.
Ela pega duas embalagens de preservativo e as coloca ao lado de meus quadris.Seus dedos ansiosos alcançam o botão de meu cós e o abrem, apalpando um pouco. Sinto que posso explodir de excitação qualquer momento.
— Tão ávida Srta Steele! — Murmuro me deliciando com a situação e deixando meu bom humor aflorar. Ela desce meu zíper e se embaralha toda para remover meu jeans. Franze a testa diante da dificuldade e morde o lábio.
— Eu não posso me manter quieto se você vai morder seu lábio. — Advirto e arqueio minha pélvis para cima, fora da cama para ajudá-la. Ela consegue tirar minha calça e cueca ao mesmo tempo, finalmente. Eu chuto logo este empecilho das minhas roupas para o chão.
— Agora o que você vai fazer? — Respiro me divertindo com minha Srta Desajeitada.
Ela abre a mão e começa a me acariciar enquanto me encara com volúpia. Respiro forte e gemo me aproveitando deste momento suave e forte ao mesmo tempo. De repente a brincadeira fica séria: ela cai de boca no meu pau! Chupa forte e eu não resisto. Fecho os olhos e vou sacudindo meu quadril ajudando no vai e vem de foda da sua boca.
— Puxa, Ana, continue, não pare agora.— Gemo.
Eu me sinto tão desejado, de um jeito tão diferente que não sei explicar. É além do ato carnal, é um sentimento poderoso. Ela segue me provocando e provando meu gosto com sua boca e língua perspicazes. Fico tenso embaixo dela, enquanto desliza a boca na minha haste, empurrando para a parte de trás da sua garganta, seus lábios apertando… de novo e novamente, eu quase perco o controle e quase gozo.
— Pare, Ana, pare. Eu não quero gozar.
Ela se senta em cima, piscando para mim, arquejando e confusa.
— Sua inocência e entusiasmo são muito cativantes, — ofego. — Você em cima… é isso que nós precisamos fazer. Aqui, coloque isto. — Entrego-lhe um pacote de preservativo.
Ela rasga o pacote e abre desajeitadamente, demonstrando não saber muito como fazer.
— Aperte o topo e então abra isto. Você não quer qualquer ar no fim daquela ventosa — Falo meio que sem ar, afoito para foder com força.
E muito lentamente, muito concentrada, ela faz o que ensinei.
— Cristo, você é a morte para mim, Anastasia. — Gemo.
Ela coloca a camisinha e admira seu trabalho.
— Agora, eu quero enterrar dentro de você. — Murmuro.
Ela me olha assustada. Eu me sento e ficamos cara a cara.
— Assim. — Coloco uma mão ao redor dos seus quadris, erguendo-a ligeiramente, com a outra me posiciono embaixo dela e muito lentamente, vou entrando, invadindo sua xoxota quente.
Ela geme, abre a boca, revira os olhos, demonstra o quanto está gostando de ser invadida. Eu me delicio com esta visão que me excita ainda mais. É evidente o poder que exerço sobre ela neste momento.
— Está certo, querida, sinta-me, sinta-me todo. — Rosno e fecho meus olhos para sentir a sensação maravilhosa que é estar dentro dela.
Abro os olhos enquanto enfio tudo o que posso, até o talo. Seguro-a no lugar, por segundos, para que ela sinta como posso preenchê-la... Fico olhando fixamente, atentamente em seus olhos azuis brilhantes. Quero roubar as sensações que ela transmite neste momento e me purificar com elas.
— Fundo deste jeito, sente como é bom. — Murmuro enquanto flexiono e rodo meus quadris, no mesmo movimento. Ela geme e dá indícios que vai explodir em gozo…
— Novamente. — Ela implora. Eu sorrio um sorriso preguiçoso e repito o movimento.
Gemendo, ela joga a cabeça para trás, seu cabelo cai em suas costas e muito lentamente, eu deito de volta na cama.
— Você move, Anastasia, para cima e para baixo, como você quiser. Tome minhas mãos. — Minha voz está rouca e baixa.
Ela aperta minhas mãos, como sua vida dependesse disso. Seus olhos estão queimando com antecipação selvagem. Sua respiração está entrecortada, combinando com a minha. Ergo minha pélvis à medida que ela desce e depois volta para cima. Nós aumentamos o ritmo… para cima, para baixo, acima, abaixo… repetidas vezes… e é tão… bom. Entre meu ofegar, a penetração é profunda e transbordante… É uma sensação ardente que nos atravessa inteira e cresce através de nós. Olho dentro dos seus olhos, nossos olhos se encontram e a admiro como nunca imaginei admirar alguém.
Há algo nela inexplicável, que me move, que me acalanta e encanta. Ultrapassa os limites dos prazeres carnais. Estou ensinando, mas na verdade aprendendo muito mais com ela. Enxergo uma aura, uma luz que começa a clarear minha escuridão.
Estou deixando ela me foder. Ela está no comando ritmado dos movimentos que lhe dão prazer. Ela é minha, eu sou dela. Vejo a vibração de sua alma espelhada no azul de seus olhos quando, gritando incoerentemente, chega ao ápice do prazer e goza deliciosamente.
Agarro seus quadris, fechando os olhos, inclinado à cabeça para trás, minha mandíbula apertada, também gozo em silencio. Ela desmorona em meu peito, eu sinto seu cheiro invadindo minhas narinas. Neste momento sei que estou próximo a cruzar um lugar que nunca imaginava conhecer, o limite que separa o inferno rumo ao céu.

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