5 de mai. de 2013

Capítulo 1- E o telefone não toca...




Foi muita coragem minha ir até a Clayton só para vê-la. Preciso rever este meu lado crossing the line, talvez na minha próxima consulta discuta isso. Mas pensando bem, valeu a pena, por aqueles olhos.... Agora será dedicação plena e exclusiva aos próximos passos desta conquista insana- Sim, Srta Steele - eu vou te foder, com força!
Volto para o minha suíte no Heathman, preciso me preparar para ficar mais um dia, já que decidi isto tão rápido. Agora é dar um jeito de passar o tempo, e quem sabe apertar o delete para apagar a visão daquele jeans da minha cabeça. Ah, o delicioso recheio sob o jeans...
Estes pensamentos estão tomando um rumo que chegam a me assustar e, por vezes, me irritar. Ligo para Taylor e peço que me traga algumas coisas:
– Taylor, mudança de planos, não volto hoje, ficarei aqui o necessário. Traga-me o básico: meu computador, algumas trocas de roupa. Só, aguardando.
Peço algo para comer e fico espantado com minha falta de concentração. Meu cérebro travado está em modo operacional Srta Steele e não roda nenhum outro sistema. –Porra! Por que eu aceitei dar esta maldita entrevista? Eu gosto de ganhar sempre e agora vejo que já estou perdendo algo, talvez minha sanidade.
Decido ouvir um pouco de música, quero escolher uma música que tenha gosto, jeito e cara de Srta Steele. Ouço uma, duas, três e nada. Tudo aqui tem a ver com o meu passado nada remoto, ah... meu passado. Não quero pensar nisso agora, minha energia está focada no presente, aliás, que presente!
Faço uma busca rápida no meu BlackBerry, quero baixar uma música que represente aquela que nasceu para ser minha garota, opss! - Grande idéia, Grey! É esta “Born To Be May Baby” do Bon Jovi. Adoro este som, como tinha me esquecido? Ouço várias vezes, e decido: – Sim é esta a letra que eu queria ter escrito para ela.
Ela não sabe ainda, mas vai ser sim a MINHA garota! MINHA submissa? Talvez, não sei, estou confuso demais. Será que ela vai aceitar? E porque este maldito telefone não toca? - Ah Grey, será que seu show foi incompletoSerá que você já foi melhor nisso? Será que ela vai ser diferente de todas, vai fazer a linha dura? Se fossem as outras já teriam ligado, estou atordoado, não sei conviver com tantos serás.
O telefone toca, fico apreensivo, - Será, Grey? Ah, estou enlouquecendo. Olho o teclado brilhante, sim é ela, ponto para Grey! Claro que eu sei o número dela, quando levanto a ficha de alguém que me interessa é sempre por completo. Aquele número reluzindo na tela do meu BlackBerry me enfeitiça. Por uma fração de segundo vejo desenhadas infinitas possibilidades. Meu coração acelera, está em ritmo retumbante, mas não posso perder a pose. Tenho vontade de gritar para ela:
–Por que demorou tanto Steele??? Estou aqui em modo desespero a sua espera. Vou te buscar agora para...
Não, não posso demonstrar a minha impaciência, nem minha alegria, então retomo a voz da autoconfiança, aquela que impõe meus desejos e sentimentos camuflados e atendo a chamada:
–Grey.

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